
A família de Juliana Marins, a turista brasileira que morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, solicitou à Justiça Federal que seja realizada uma nova autópsia no Brasil. A petição foi feita na manhã desta segunda (30), com o intuito de obter mais esclarecimentos sobre as circunstâncias da morte de Juliana.
Mariana Marins, irmã de Juliana, compartilhou a informação em seu perfil no Instagram, criado para divulgar atualizações sobre o caso.
“Com o auxílio do GGIM (Gabinete de Gestão Integrada Municipal) da Prefeitura de Niterói, acionamos a DPU-RJ (Defensoria Pública da União), que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando uma nova autópsia no caso da minha irmã, Juliana Marins. Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, afirmou.

O pedido para a nova autópsia se dá após a divulgação do laudo preliminar que apontou que Juliana morreu por um trauma contundente, causando danos a órgãos internos e hemorragia. O médico legista que realizou a análise inicial indicou que a morte foi quase imediata, ocorrendo cerca de 20 minutos após o impacto da queda.
O laudo sugere que Juliana provavelmente sofreu outras quedas no dia seguinte à queda inicial, devido à inclinação do terreno do vulcão, e que uma dessas quedas subsequentes pode ter sido a causa dos ferimentos fatais.
A perícia indicou que a morte ocorreu entre terça-feira (24) e quarta-feira (25), mas a família busca mais esclarecimentos sobre os detalhes do ocorrido, especialmente em relação ao tempo de sobrevivência de Juliana após a queda.