A família da turista brasileira Juliana Marins, que morreu após se acidentar em uma trilha na Indonésia, informou que pediu à Justiça uma nova autópsia no corpo da jovem. O laudo da primeira autópsia, realizado na Indonésia, indica que ela morreu devido a trauma torácico causado por forte impacto.

A irmã de Juliana, Mariana Marins, criticou a postura dos legistas indonésios que atuaram após o resgate do corpo. Segundo ela, não houve contato com os familiares antes da divulgação de informações à imprensa.

Em postagem nas redes sociais, os familiares de Juliana informaram que acionaram a Defensoria Pública da União (DPU), que, por sua vez, fez o pedido de nova autópsia à Justiça Federal. “Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, diz o texto.

Em outra postagem, a família relatou ainda a dificuldade para conseguir a repatriação do corpo de Juliana. Segundo a mensagem, ainda não há confirmação sobre o voo que vai trazer o corpo para o Brasil.

A família afirma que a companhia aérea Emirates, com sede nos Emirados Árabes Unidos, será a responsável pelo traslado. “Já estava tudo certo com o voo, já estava confirmado, mas a Emirates em Bali não quer trazer minha irmã pra casa. Do nada o bagageiro do voo ficou ‘lotado’”, escreveu Mariana, irmã de Juliana, citando “descaso” da companhia.

CartaCapital entrou em contato com a Emirates e aguarda retorno.

Juliana Marins fazia uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, quando caiu em um penhasco no sábado 21. Ela chegou a ser vista ainda viva em imagens gravadas por drone. Quando as equipes de resgate chegaram ao local onde estava, no dia 24, ela já estava morta.

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Last Update: 30/06/2025