Na última segunda-feira (2), Abu Muhammad Ishtawi relatou que sua família escava escombros manualmente há mais de 530 dias. Eles tentam recuperar corpos de dez parentes mortos em um ataque aéreo da ditadura sionista em 5 de dezembro de 2023, em Gaza.
Sem equipes de defesa civil, alvos do enclave imperialista, e com máquinas pesadas bloqueadas, famílias usam as mãos, sofrendo ferimentos. Ishtawi declarou: “estamos trabalhando com as mãos e equipamentos simples”.
Nove corpos foram recuperados, mas um segue desaparecido. A ofensiva sionista, iniciada após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, matou 54 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
Segundo estimativas da ONU, 80% das construções em Gaza foram destruídas, dificultando resgates. A falta de equipamentos e o colapso dos serviços de emergência agravam a crise humanitária, com 1,9 milhão de deslocados.