Faltam apenas três dias para o Primeiro de Maio, data internacional de luta da classe operária. Neste dia, o Partido da Causa Operária (PCO) organizará uma manifestação independente, em oposição à capitulação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Partido dos Trabalhadores (PT), que deixaram os atos nas mãos das “centrais sindicais” pelegas e patronais, conhecidas por sabotar as mobilizações, desmobilizar e despolitizar os trabalhadores. Seus atos são marcados pela completa ausência de reivindicações concretas e necessárias, substituídas por shows e os famigerados sorteios de carros.
A crise atual do imperialismo é algo sem precedentes. A economia mundial está à beira do colapso, e a crise interna nos Estados Unidos, com o governo de Donald Trump, aponta para uma situação de muita turbulência política. Uma guerra de grandes proporções, considerando a situação no Oriente Médio e a militarização dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), está cada vez mais próxima.
Neste cenário, a classe operária irá levantar a cabeça em escala mundial, e o Brasil não será exceção. A mobilização diante desta situação é tarefa fundamental da esquerda brasileira, e o Primeiro de Maio é uma data que não pode ser entregue aos patrões.
Por isso, o PCO realizará uma manifestação independente, colocando em primeiro plano as reivindicações essenciais da classe trabalhadora. O partido trará delegações de diversos estados e caravanas dos estados do Rio de Janeiro e do Paraná, trabalhando com movimentos sociais diversos. O ato contará com a presença de outras organizações, como a Frente Nacional de Luta (FNL) e o Movimento Popular de Moradia (MPM).
A manifestação terá início às 9h, na Praça Oswaldo Cruz.
Para participar das caravanas, basta entrar em contato por meio do WhatsApp:
Rio de Janeiro, entrar em contato com Luan Monteiro: (21) 96773-2721
Curitiba e região, entrar em contato com Calebe Henrique: (15) 98823-5946
Reivindicações para um Primeiro de Maio independente da burguesia:
– Aumento emergencial de 100% do salário mínimo e de todos os salários;
– Redução da jornada para 35 horas semanais, sem redução de salários;
– Cancelamento da dívida pública e fim do pagamento de juros ao sistema financeiro;
– Exploração soberana do petróleo nacional;
– Estatização do sistema financeiro e das empresas privatizadas;
– Fim da “independência” do Banco Central e redução imediata da taxa de juros;
– Reforma agrária com expropriação do latifúndio.