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Alunos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) são investigados por aplicar um golpe em calouros durante a recepção dos novos estudantes, no início de fevereiro. Eles se passaram por funcionários da instituição e cobraram uma falsa taxa de matrícula por meio do WhatsApp.
Os responsáveis, alunos do sexto ano, enviaram mensagens exigindo documentos e pagamentos inexistentes, levando algumas vítimas a perderem até R$ 1.000. Além disso, os calouros foram informados de uma data errada para a matrícula, o que poderia resultar na perda da vaga.
A Famerp declarou que tomou conhecimento do caso e adotou medidas administrativas e jurídicas contra os envolvidos. “Reiteramos nosso compromisso com a ética, a transparência e a integridade no ambiente acadêmico”, afirmou a instituição em nota.
Os alunos investigados alegaram que a cobrança da taxa foi parte de um trote, justificativa rechaçada pelo centro acadêmico da faculdade, Euryclides Zerbini. A entidade criticou a prática, afirmando que atitudes como essa ultrapassam os limites do respeito e causam danos psicológicos aos estudantes.
Desde 2015, São Paulo tem uma lei que proíbe trotes em instituições públicas de ensino. Em 2023, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionou uma norma que responsabiliza universidades por atos abusivos cometidos por seus alunos, obrigando-as a adotar medidas preventivas e instaurar processos disciplinares.
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Caso as instituições não coíbam esses atos ou sejam negligentes na aplicação das punições, podem ser responsabilizadas administrativamente. As penalidades incluem desde advertências até a expulsão dos infratores.
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