Cantor e compositor pioneiro do funk norte americano, Sly Stone faleceu, aos 82 anos de idade, na última segunda-feira (9), nos Estados Unidos.
Vocalista da banda Sly and the Family Stone, sucesso na década de 60 e 70, conhecido por sua música vibrante e de letras socialmente conscientes, foi responsável pelo lançamento de discos que revolucionaram a música, em especial por meio de faixas como “A whole new thing” e “There’s a riot goin’ on” e sucessos como “Everyday people e “Dance to the music”.
“Elogiamos Stevie Wonder e Prince por essas coisas, mas Sly foi o pioneiro. Ele também reviveu o hip-hop sozinho com todos os samples que criou”, afirmou o músico Questlone, que o dirigiu em 2025, no documentário Sly lives! (aka the Burden of Black Genius).
Sly, cujo nome de batismo é Sylvester Stewart, nasceu no estado do Texas, em 1943, onde cresceu na chamada “área da baía de São Francisco”.
Ali, Sly iniciou sua carreira como cantor de música gospel junto com seus irmãos. Já na década de 60, Sly começa a despontar como artista multi instrumentista, DJ e compositor da cena contracultural da área de São Francisco.
Então em 1966 forma o grupo Sly and the Family Stone que com o sucesso de seus hits foi então considerado um dos maiores da música do século XX.
A dissolução do grupo aconteceu por conta desentendimentos constantes entre os integrantes, fruto do uso abusivo de vários tipos de drogas.
Seguindo a carreira solo, Sly não se livrou do vício e mais uma vez as drogas, principalmente o uso de cocaína, levou sua carreira ao fim devido ao isolamento, processos judiciais e constantes crises.
A morte de Sly se deu após uma longa batalha do artista contra Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e outras complicações.
Sly foi considerado uma grande inspiração na carreira de artistas como Prince, George Clinton, Michael Jackson, Stevie Wonder, Outkast, D’Angelo e Erykah Badu, além de toda a cena hip hop.