Diretamente de Caracas, onde acompanhou a eleição presidencial ao lado de centenas de outros observadores internacionais, o presidente da CTB declarou que a Venezuela enfrenta uma guerra híbrida promovida pela potência hegemônica contra o povo e o governo do país, que defende a construção de uma sociedade socialista, “o socialismo do século 21”, posição que o imperialismo não tolera.
A guerra híbrida se caracteriza por um conjunto de ações desenvolvidas com o objetivo de desestabilizar o governo e subverter a situação política, incluindo sanções econômicas, ataques terroristas e tentativas de golpe, como aquele que foi perpetrado contra Hugo Chávez em 2002.
Entre os sinais desta guerra, o sindicalista citou os ataques hackers contra o sistema de apuração conduzido pelo Conselho Nacional Eleitoral.
“Em breve, o Conselho Nacional Eleitoral deve divulgar o resultado final das eleições”, informou. “Estamos aqui na sede do CNE em Caracas aguardando. Ocorreram muitos problemas com ataques hackers, que contribuíram para o atraso da divulgação do resultado final. O poderoso império não brinca! Promove uma guerra híbrida, bloqueio, 900 sanções, ataques terroristas, tentativas de golpes, ameaças de mortes ao presidente, não é fácil para um povo e uma nação defender o Socialismo do Século 21”.
O presidente da CTB saudou a resiliência e resistência dos líderes e da militância chavista. “Viva o heroico povo venezuelano. Viva Bolívar! Viva Chávez! Viva Maduro! Vivas!”, exclamou.