O Exército do Iêmen, sob comando do partido Ansar Alá, voltou a atacar alvos estratégicos da entidade sionista na sexta-feira (2), lançando dois mísseis hipersônicos contra locais militares na cidade ocupada de Haifa. A operação foi anunciada pelo porta-voz das Forças Armadas iemenitas, general de brigada Iahia Saree, que confirmou o êxito das ações e reiterou o apoio do povo iemenita à resistência palestina em Gaza.

Segundo Saree, o primeiro dos projéteis foi um míssil balístico do tipo Palestina 2, que atingiu com precisão a base aérea de Ramat David, localizada ao leste da cidade de Haifa. O segundo ataque foi realizado poucas horas depois, contra outro ponto vital da ocupação na mesma região, também com o uso de um míssil hipersônico. Ambos os mísseis atravessaram os sistemas de interceptação sionistas, provocando o pânico generalizado entre os colonos.

“O míssil atingiu seu alvo com sucesso, forçando milhões de colonos a correrem para os abrigos”, declarou o porta-voz militar. Ele afirmou que os ataques são parte da campanha contínua de apoio do Iêmen à Palestina e à sua resistência diante da ofensiva genocida de “Israel” contra Gaza.

Em resposta aos ataques, a imprensa sionista informou a ativação de sirenes em mais de 250 localidades no norte da Palestina ocupada, incluindo as cidades de Haifa, al-Nasirah, Afula e Wadi Ara, diante do temor de novos lançamentos a partir do Iêmen.

O general Saree enfatizou que os bombardeios continuarão enquanto persistirem a guerra contra Gaza e o cerco criminoso imposto ao povo palestino. Ele ainda destacou que os Estados Unidos, apesar de sua força militar, não conseguiram romper o bloqueio naval imposto pelo Iêmen contra a entidade sionista, bloqueio esse que se estende do Mar Vermelho até o Mar da Arábia.

Além dos ataques à Palestina ocupada, aviões norte-americanos bombardearam, também na sexta-feira, o porto petrolífero de Ras Issa, em Hodeidah, no oeste do Iêmen. O número total de ataques aéreos dos EUA contra o país árabe neste dia chegou a nove. Os bombardeios, feitos com o pretexto de “proteger a navegação”, demonstram a cumplicidade direta do imperialismo norte-americano com o genocídio em curso na Palestina e sua tentativa fracassada de intimidar a frente de resistência regional.

As Forças Armadas iemenitas voltaram a conclamar os povos árabes e muçulmanos a assumirem suas responsabilidades morais e religiosas e a se mobilizarem para impedir o massacre em Gaza e levantar o bloqueio criminoso contra a Faixa sitiada.

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Last Update: 03/05/2025