Um estudo feito por neurocientistas da Universidade Duke, nos Estados Unidos, constatou que um exame de ressonância magnética indica a velocidade do envelhecimento cerebral.
Para chegar ao fator de risco de perda de memória e atrofia cerebral, que resulta em morte, os pesquisadores analisaram 50 mil exames de imagem, a fim de identificar a espessura do córtex cerebral (parte externa do órgão) e o volume de massa cinzenta, ambos marcadores relevantes sobre a saúde do cérebro.
A partir da inteligência artificial, médicos conseguem detectar o risco de declínio cognitivo antes dos primeiros sintomas de doenças neurológicas. Já os resultados dos exames superam os marcadores baseados em exames de sangue e desempenho físico.
No entanto, a popularização da técnica ainda enfrenta duas barreiras significativas no Brasil. A primeira delas é o fato de que o estudo foi feito apenas em neozelandeses. Consequentemente, pesquisadores brasileiros precisam validar métricas e padrões brasileiros ao exame.
A segunda questão é o fato de que o acesso a exames de ressonância magnética no país ainda é restrito, inclusive para usuários de planos de saúde.
Por ora, o Sistema Único de Saúde (SUS) adota apenas o rastreio do envelhecimento cerebral por exames simples, como testes neuropsicológicos que avaliam o desempenho motor e cognitivo do paciente.
*Com informações da Agência Einstein.
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