Ex-motorista do bolsonarista Guilherme Derrite, atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, o sargento José Roberto de Souza Barbosa, conhecido como Barbosinha, é suspeito de colaborar com o PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele é investigado por supostamente ter repassado informações sigilosas de operações policiais para traficantes da facção.
Segundo a coluna de Josmar Jozino no UOL, Barbosinha é alvo de um IPM (Inquérito Policial Militar) instaurado pela Corregedoria da Polícia Militar no ano passado que apura se ele e outros agentes vazaram informações para o alto escalão do PCC.
A Corregedoria afirma que Anselmo Becheli Santa Fausta (o Cara Preta), Cláudio Marcos de Almeida (o Django), assassinados na guerra do PCC, e Sílvio Luís Ferreira (o Cebola), foragido da Justiça, eram os beneficiados pelas informações.
O trio era inimigo de Vinícius Gritzbach, delator do PCC morto no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, em novembro de 2024.
Barbosinha e o sargento Alexandre Romano, ex-Rota, também fizeram bico para a empresa de ônibus Transwolff, investigada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por ligação com o PCC, segundo o inquérito.
O IPM foi aberto após a Corregedoria receber uma denúncia anônima e acabou investigando posteriormente os militares responsável pela escolta de Gritzbach. 14 agentes foram presos na última quinta (16) no âmbito da apuração.
O inquérito está em andamento e a Secretaria de Segurança Pública afirma que o sargento não era motorista de Derrite na Rota, apenas do pelotão dele e que ambos não tinham proximidade. Em 2021, no entanto, o investigado participou de uma entrevista no podcast “Papo de Rota”, apresentado pelo bolsonarista, então deputado federal pelo PL de São Paulo.
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