Marco Aurélio Mello e Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

O ex-ministro bolsonarista do STF Marco Aurélio Mello criticou o julgamento que tornou o ex-presidente réu por tentativa de golpe. Ele afirmou que não gostaria de ser julgado pela Corte e questionou a “competência” do Supremo para analisar o caso. “A Constituição revela a competência do Supremo. E a competência é de direito estrito, é algo que está na Constituição e nada mais. Mas eles vêm se dizendo competentes para julgar todo mundo”, declarou.

O magistrado também comparou o julgamento do ex-chefe de Estado brasileiro ao do presidente Lula (PT), qu foi julgado na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, mesmo sendo, na época, ex-presidente. “Por que não foi julgado no Supremo?”, questionou.

Reproduzindo o discurso bolsonarista, Marco Aurélio criticou também o julgamento de Débora Rodrigues, que pode ser sentenciada a 14 anos por pichar “perdeu, mané” na estátua em frente ao STF. Ele apoiou o ministro Luiz Fux, que pediu mais tempo para analisar o caso e sinalizou que pode rever a pena.

Luiz Fux falando com expressão séria e gesticulando
O ministro Luiz Fux – Reprodução/Agência Brasil

Primo do ex-presidente Fernando Collor, Marco Aurélio Mello é bolsonarista declarado. Nas eleições de 2022, afirmou que seu voto no segundo turno seria no então presidente.

Na época, chegou a publicar um artigo na revista ConJur defendendo seu posicionamento. Ele elogiou a vitória da base bolsonarista no Congresso e  chamou o ex-vice-presidente Hamilton Mourão de “figura ímpar”.

Em entrevista à CNN no início do mês, o ex-ministro defendeu a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, que classificou como “arruaça”.

Para ele, a anistia aos bolsonaristas que pediam o fim da democracia no país seria uma “virada de página”. “O perdão é sempre bem-vindo. Anistia é virada de página. Seria uma pacificação, diminuiria a polarização no país”, concluiu.

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Last Update: 27/03/2025