
Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, toma posse nesta segunda-feira (20) com quase toda sua equipe já definida. Entre os indicados estão militares, bilionários e até a ex-CEO de uma empresa de luta livre.
Nos EUA, os secretários de governo têm funções semelhantes aos ministros no Brasil, e grande parte dos indicados de Trump ainda precisa da aprovação do Senado. Com o Partido Republicano no controle da Casa, as nomeações não devem enfrentar obstáculos.
Confira alguns nomes:
JD Vance, ex-desafeto

James David Vance, mais conhecido como “J.D. Vance”, será o vice-presidente e ocupará o cargo como o terceiro mais jovem da história americana. Antes de se aliar a Trump, Vance era senador por Ohio e foi crítico ferrenho do republicano durante as eleições de 2016.
Após reconciliar-se com Trump, tornou-se um de seus maiores aliados e defensor da ideologia “MAGA” (Make America Great Again). Além de vice-presidente, Vance presidirá o Senado, onde terá o poder de desempatar votações importantes.
Marco Rubio
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Marco Rubio, nomeado para secretário de Estado, tem uma longa trajetória política e é filho de imigrantes cubanos. Rubio foi impulsionado pelo Tea Party, movimento conservador que ganhou força após a eleição de Barack Obama.
Em 2016, quando disputava com Trump a candidatura republicana à presidência, chamou-o de “trapaceiro” e “a pessoa mais vulgar que já aspirou à Presidência”. Apesar do histórico de atritos, sua nomeação representa uma reaproximação estratégica.
Crítico severo da China, opositor de Cuba e defensor de Israel, Rubio será o primeiro latino a ocupar o cargo de principal diplomata dos EUA, caso aprovado pelo Senado.
Thomas Homan
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Thomas Homan, nomeado como “czar da fronteira”, será responsável pela política migratória dos Estados Unidos. Durante o primeiro mandato de Trump, Homan foi amplamente criticado por defender a separação de crianças de suas famílias em casos de imigração ilegal.
Na época, ele ocupava o cargo de diretor interino do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE). Como “czar”, uma referência aos antigos imperadores russos com poderes absolutos, Homan terá autonomia para implementar políticas rigorosas de controle migratório.
Elon Musk
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Elon Musk, bilionário e CEO da Tesla e SpaceX, liderará o Departamento de Eficiência Governamental, que será gerido em conjunto com Vivek Ramaswamy.
Embora o órgão não faça parte oficialmente do governo americano, Musk terá forte influência na desregulamentação de setores estratégicos como inteligência artificial e criptomoedas.
Críticos afirmam que sua nomeação pode gerar conflitos de interesse, já que suas empresas têm contratos bilionários com o governo.
Robert F. Kennedy Jr.
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Robert F. Kennedy Jr., advogado e membro da famosa família Kennedy, será o novo secretário de Saúde e Serviços Humanos.
Conhecido por suas posições antivacinação e por espalhar teorias da conspiração durante a pandemia, Kennedy prometeu combater condições como obesidade, diabetes e autismo, além de reformar a FDA (agência reguladora de alimentos e medicamentos).
Suas declarações anteriores, afirmando que vacinas causam autismo, foram desmentidas por estudos internacionais, mas continuam gerando preocupações entre especialistas.
Mike Waltz
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Mike Waltz, veterano de guerra e crítico da China, será o conselheiro de Segurança Nacional. Waltz, que já foi deputado e oficial da Guarda Nacional, coordenará a segurança nacional e as relações com outras agências governamentais. Ele é conhecido por suas fortes opiniões em defesa da política militar conservadora de Trump.
Linda McMahon

Linda McMahon, ex-CEO da WWE, será a nova secretária de Educação. McMahon, que anteriormente liderou a Administração de Pequenas Empresas no governo Trump, agora comandará uma pasta que o presidente já prometeu eliminar.
Apesar disso, espera-se que McMahon promova políticas conservadoras, incluindo o corte de programas de diversidade nas escolas públicas.
Kash Patel
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Kash Patel, leal a Trump e ex-procurador federal, será o novo diretor do FBI. Patel, figura central nas investigações sobre os contatos da campanha de Trump com a Rússia em 2016, defende que o FBI deixe de realizar atividades de inteligência, limitando-se a investigações criminais.
Kash também afirmou que qualquer funcionário que se recuse a apoiar a agenda de Trump deve ser demitido.
Steve Witkoff
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Steve Witkoff, empresário e antigo sócio de Trump, será o enviado especial ao Oriente Médio. Witkoff participou de negociações para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas antes mesmo de assumir oficialmente o cargo. Trump prometeu “abrir os portões do inferno” na região caso reféns não fossem libertados.
Keith Kellogg
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Keith Kellogg, general de 80 anos, será o enviado especial para tratar da guerra entre Rússia e Ucrânia. Kellogg propõe congelar as linhas de batalha e adiar a entrada da Ucrânia na Otan como parte de seu plano para encerrar o conflito.
Especialistas alertam que o acordo pode resultar na perda de territórios para a Rússia, o que pode gerar insatisfação entre os ucranianos.
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