
Na terça-feira (6), o governo dos Estados Unidos anunciou a conclusão de uma operação para resgatar opositores do governo de Nicolás Maduro, que estavam asilados na sede diplomática da Argentina em Caracas, na Venezuela.
A embaixada, que estava sob os cuidados do Brasil, foi cercada por agentes de Maduro. Durante esse período, os asilados enfrentaram condições adversas, como frequentes cortes de água e energia, além da presença de franco-atiradores nas proximidades.
O secretário de Estado americano, Marco Rubio, fez o anúncio: “Após uma operação precisa, todos os reféns estão em segurança em solo americano”, escreveu o político no X.
The U.S. welcomes the successful rescue of all hostages held by the Maduro regime at the Argentinian Embassy in Caracas.
Following a precise operation, all hostages are now safely on U.S. soil. Maduro's illegitimate regime has undermined Venezuela's institutions, violated human…
— Secretary Marco Rubio (@SecRubio) May 7, 2025
As cinco pessoas, que estavam na embaixada desde março de 2024, são aliadas de Maria Corina Machado, uma das líderes da oposição venezuelana. Elas buscaram abrigo na embaixada depois que o procurador-geral da Venezuela as acusou de conspiração.
Em janeiro, em entrevista à Folha, um dos opositores descreveu a situação como uma constante sensação de terror, mencionando que as forças de segurança venezuelanas cercaram o local e estabeleceram postos de controle para verificar a identidade dos passantes.
A embaixada ficou sob custódia do Brasil a partir de 5 de agosto, quando a Venezuela expulsou os diplomatas argentinos. O Brasil assumiu, portanto, a proteção da representação diplomática argentina e dos interesses do país, embora não houvesse funcionários brasileiros permanentes na embaixada e as comunicações fossem limitadas.
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