Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Venezuela, Nicolás Maduro. Foto: Reprodução

Os Estados Unidos emitiram um alerta para que americanos não viajem à Venezuela ou às áreas de fronteira com o país. Segundo o governo, cidadãos “enfrentam um risco crescente de detenção injusta” e o Departamento de Estado cita riscos de tortura, terrorismo, sequestro, crimes violentos, distúrbios civis e assistência médica inadequada.

O governo americano atribuiu à Venezuela, onde não possui embaixada ou consulado, seu alerta máximo de viagem, de nível 4, que orienta o cidadão a não pisar no território. Os Estados Unidos acusam autoridades locais de prenderem pessoas “sem respeitar o processo devido, em condições duras, incluindo tortura, muitas vezes baseando-se unicamente na sua nacionalidade ou passaporte americano”.

Washington ainda recomenda que todos os americanos na Venezuela “abandonem o país imediatamente”. O comunicado foi replicado por embaixadas americanas em diferentes locais, como no Brasil. Veja:

O país comandado por Nicolás Maduro também emitiu um alerta de viagem para os Estados Unidos e pediu para que seus cidadãos deixem o território.

“Os venezuelanos nos Estados Unidos são vítimas de um padrão sistemático de abusos de direitos humanos, sendo arbitrariamente detidos, separados de suas famílias e transportados para campos de concentração em países terceiros”, disse Yvan Gil, chanceler da Venezuela.

Caracas ainda criticou o presidente dos EUA, Donald Trump, por utilizar uma lei de 1978 para deportar centenas de migrantes para uma prisão em El Salvador. A Suprema Corte do país manteve o bloqueio da legislação e afirmou que a administração republicana tem tentado expulsar estrangeiros sem um processo legal adequado.

Segundo o governo Trump, forças de segurança do país têm mandado americanos à prisão por até cinco anos e há mais pessoas presas injustamente na Venezuela do que em qualquer outro país.

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Last Update: 28/05/2025