De acordo com a publicação israelense Walla, autoridades dos EUA pediram urgentemente ao governo de “Israel” para aprovar o fornecimento de armas, munições e equipamentos militares para a Autoridade Palestina (AP), com o objetivo de combater a Resistência Palestina na Cisjordânia, especialmente em Jenin.
O pedido teria sido feito após uma reunião do Coordenador de Segurança dos EUA, General Michael Fenzel, com autoridades da AP. Nessa ocasião, foram solicitados equipamentos como munição, capacetes, coletes à prova de balas, dispositivos de comunicação, equipamento de visão noturna, trajes antibomba e veículos blindados.
Conforme noticiado recentemente por órgãos de comunicação israelenses, o governo de “Israel” avalia que a situação na Cisjordânia está fragilizada para a dominação sionista, ao ponto de até mesmo agentes da AP poderem passar para o lado da resistência. Nesse sentido, o ministro das Finanças de “Israel”, Bezalel Smotrich, teria solicitado uma reunião de emergência do governo israelense, devido ao confronto entre a Resistência Palestina e “Israel” e seus lacaios na Cisjordânia estar causando uma “deterioração rápida e inesperada”.
A nova ofensiva da AP contra a Resistência em Jenin começou no início de dezembro de 2024, com a prisão dos palestinos Ibrahim Tubasi e Imad Abu Al-Haija, escalando após o assassinato de Ribhi Shalabi na semana passada. Durante a ofensiva, a AP, lacaios de “Israel”, cercou o Hospital Jenin e cortou a eletricidade e o fornecimento de água do campo de refugiados.
Segundo Walla, citando fonte palestina, a ofensiva da AP contra Jenin conta com o apoio do Egito, Jordânia e Arábia Saudita — Estados árabes da região que atuam a serviço do imperialismo e do sionismo. A fonte informa que os governos desses países não querem que a Autoridade Palestina caia sob o controle de “uma organização semelhante à Irmandade Muçulmana ou controle financiado pelo Irã”, referência ao Hamas e à Jihad Islâmica, duas das principais organizações da Resistência Palestina.