
Marcelo Rubens Paiva afirmou em entrevista a coluna de Mônica Bergamo, na Folha, que está redescobrindo uma paixão antiga. “Estou revivendo uma paixão adormecida por um acidente estúpido que tirou todo o amor que eu sentia pela vida”, disse o escritor, que sofreu uma lesão medular em 1979 e se tornou tetraplégico, após mergulhar de cabeça de cima de uma pedra em um lago mais raso do que imaginava.
O autor tem conciliado a literatura com uma nova fase na música. Ele lidera a banda “Lost in Translation”, que apresenta versões em português de clássicos do rock e pop. O grupo tem lotado casas de shows pelo Brasil, com apresentações marcadas até agosto.
Além da música, Marcelo vive um momento de reconhecimento internacional com o livro “Ainda Estou Aqui”, que inspirou o filme premiado. “O livro foi redescoberto, as pessoas se apaixonaram pelo filme e depois pelos meus outros livros”, contou.
“Feliz Ano Velho”, outra obra de Marcelo, após o sucesso do filme, também voltou às listas de mais vendidos e está em falta nas livrarias.
O sucesso de “Ainda Estou Aqui” também abriu novas oportunidades no exterior. “Estou sendo convidado para feiras de livros no mundo inteiro”, revelou. Entre os compromissos, estão eventos em Roma, Paris, Espanha e Portugal. Ele vê essa fase como uma chance de expandir sua carreira literária internacionalmente.

No palco, o escritor se mostra descontraído e bem-humorado, contando histórias para o público. “Eu queria ter sido o Evandro Mesquita. Ator, galã, músico, surfista. Mas a vida me fez dark”, brincou.
A “Lost in Translation” segue em turnê, com shows marcados no Blue Note de São Paulo e do Rio de Janeiro em abril.
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