Estudantes universitários e professores marcharam na última quinta-feira (26) em Buenos Aires, Argentina, em protesto contra os severos cortes na Educação e contra o governo do presidente Javier Milei, caracterizado por setores da sociedade como uma ditadura. Munidos de tochas, velas e cartazes, os manifestantes seguiram até o Ministério da Educação, denunciando as políticas de austeridade que afetam diretamente o ensino público e a vida acadêmica.
Os protestos se intensificaram em resposta às medidas do presidente Javier Milei, que implementou cortes orçamentários drásticos em diversas áreas, incluindo a educação. Desde sua posse, o governo argentino tem adotado uma política de choque econômico em proporções desconhecidas no subcontinente. Essa política tem gerado forte oposição popular, especialmente de estudantes, professores e movimentos sociais, que veem os cortes como um ataque direto aos direitos básicos da população.
As universidades públicas argentinas são as mais afetadas pelos cortes, enfrentando dificuldades para manter suas atividades e infraestrutura. A falta de recursos ameaça bolsas de estudo, pesquisas e o funcionamento básico das instituições, colocando em risco a formação de milhares de jovens.