O enviado especial dos EUA ao Líbano, Amos Hochstein, defendeu o cessar-fogo recentemente negociado entre a ocupação israelense e o Líbano, descartando as alegações de que Israel poderia ter obtido um acordo mais favorável, incluindo a manutenção de uma “área de segurança” dentro do Líbano.
Hochstein rejeitou as críticas feitas pelo ex-primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, que argumentou que exige a “área de segurança”.
“Sim, existem acordos teóricos onde você consegue um cessar-fogo com uma área de proteção, mas esses nunca vão acontecer,” declarou Hochstein ao Canal 12 de Israel.
Hochstein enfatizou que a manutenção de uma área de segurança exigiria que o regime israelense ocupasse território libanês, uma medida inaceitável para o Hesbolá, pois constitui uma clara violação da soberania do Líbano. Em vez disso, o acordo baseia-se em compromissos do Hesbolá de cessar os disparos de foguetes e supostamente impede o Hesbolá de reconstruir sua infraestrutura.