Donald Trump estaria hoje preso nos Estados Unidos, mas, ao contrário disso, tomou posse da Presidência do país, nesta segunda-feira (20), iniciando um polêmico segundo mandato após 4 anos do governo de Joe Biden.

Os quatro processos judiciais contra Trump na Corte norte-americana estavam próximos de condená-lo à prisão, mas os mesmos processos foram dissipados após ele ter vencido as eleições do país.

E a expectativa após essa reviravolta é que o seu segundo governo seja de uma política de choque ainda maior do quando tomou a Casa Branca em 2017.

Decretos de choque

Entre as medidas drásticas, espera-se a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris sobre o clima, logo nos primeiros minutos de governo Trump.

Além disso, assim que assume, Trump assinará diversos atos e decisões presidenciais, como a declaração de imigração ilegal como uma “emergência nacional”, autorizando o uso de verba pública extra do setor militar para a construção do muro na fronteira com o México e o amplo uso da força policial contra imigrantes.

Do ponto de vista econômico, Donald Trump assinará ordens de extinção de medidas tributárias, que favorecerão os grandes grupos econômicos dos EUA, e aumentar as tarifas sobre produtos importantes dos maiores concorrentes comerciais do país,

Também são esperadas a anistia aos condenados ou acusados da invasão do Capitólio, nos EUA, quando Trump perdeu as últimas eleições e os seus aliados invadiram a sede de governo para impedir a certificação da vitória de Joe Biden, destruindo diversos objetos de patrimônio nacional e levou à morte 5 pessoas.

O novo mandatário do país já anunciou, também, que “toda ordem executiva radical e tola do governo Biden será revogada poucas horas após eu tomar posse”, o adiamento da proibição do TikTok, além medidas executivas no setor de energia e de regulação sobre veículos elétricos.

Ao todo, o republicano planeja assinar quase 100 decretos e ordens executivas nesta segunda-feira (20).

Os convidados de Trump

No evento, que ocorre dentro do Capitólio pelo clima frio extremo em Washington, também haverá uma série de apresentações no chamado “Baile da Liberdade”. Carrie Underwood, Christopher Macchio e Lee Greenwood devem se apresentar.

Também escapando de outras tradições diplomáticas, como convidados, Trump fez convites para participar de sua posse lideranças da extrema-direita mundial, não necessariamente os presidentes dos países, mas embaixadores aliados e alguns presidentes como Javier Milei, da Argentina, Gioria Meloni, da Itália, e Viktor Orbán, da Hungria.

Do Brasil, está esperada a participação da atual embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, mas Trump enviou o convite a Jair Bolsonaro, que teve seu pedido de liberação de passaporte negado.

O republicano também chamou outros políticos de extrema-direita mundial, como Tino Chrupalla, do Alternativa para a Alemanha (AfD), o espanhol Santiago Abascal, do VOX, e o ultraliberal britânico anti-União Europeia Nigel Farage.

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Last Update: 20/01/2025