O jornal O Estado de S. Paulo, porta-voz da burguesia brasileira, publicou mais uma matéria mentirosa, cujo único objetivo é pressionar o governo Lula a se alinhar ainda mais com o imperialismo e com a política genocida do sionismo. Segundo o pasquim da burguesia, o governo brasileiro estaria “radicalizando” sua política externa ao se aproximar de países como Irã, Venezuela e Palestina. Nada poderia estar mais distante da verdade.
A realidade é exatamente a oposta: o governo Lula tem demonstrado uma vergonhosa capitulação diante do imperialismo e do sionismo. Enquanto mais de 55 mil palestinos são assassinados covardemente, Lula se limita a discursos protocolares e a tentativas de mediação que tratam o genocida e o massacrado como iguais.
Não rompeu relações diplomáticas, não expulsou o embaixador sionista e, apesar de protestos pontuais, não moveu um dedo para impedir os crimes de guerra de “Israel”. Mais recentemente, não se posicionou contra a criação do dia da amizade entre Brasil e “Israel”, favorecendo para que o projeto fosse promulgado.
No caso do Irã, diante de um ataque direto do imperialismo norte-americano em conluio com o regime sionista, o Brasil não apenas não prestou solidariedade ao povo iraniano, como ainda exigiu que a nação persa não retaliasse após ser bombardeada covardemente.
Na Venezuela, o espetáculo de submissão ao imperialismo foi ainda mais escancarado: o Itamaraty se curvou à chantagem dos Estados Unidos e vetou a entrada do país vizinho no BRICS.
Mesmo assim, o Estadão tem a coragem de dizer que Lula está se “alinhando com ditaduras” e “afastando o Brasil do Ocidente civilizado”. O que o jornal quer é um governo de joelhos, completamente entregue ao imperialismo, cúmplice direto do genocídio na Palestina, hostil à resistência no Irã, e disposto a sufocar qualquer sopro de autodeterminação na América Latina.
O artigo do Estadão revela, em última instância, o que realmente querem: uma ditadura aberta, fascista, que atenda sem questionar as ordens do Pentágono e do Departamento de Estado norte-americano. Nem a política subalterna e conciliadora do governo Lula serve para esses criminosos. O que eles exigem é repressão, entreguismo e apoio ao genocídio como política oficial de Estado.