Está na capa do Estadão: Michelle faz política pelo Brasil e Janja faz falação. Por Moisés Mendes

Matéria em que o Estadão ataca a primeira-dama, Janja da Silva – Foto: Reprodução

Um depoimento pessoal em meio aos ataques a Janja. Confesso que sinto um certo constrangimento ao ver conhecidos que nunca disseram nada contra um fascista, mas são valentes para atacar Janja.

Gente que não é de esquerda (e não precisa ser, é claro), mas se acha arejada e até progressista.

Atacam Janja com uma valentia que poderia ser usada contra a extrema-direita. Mas não vejo nada deles nessa direção.

Tem muito homem jornalista e tem muita mulher jornalista atacando Janja. Tem alguma coisa errada aí. Tem recalque encravado.

Um exemplo que está agora na capa do Estadão, com chamada para a coluna de Monica Gugliano:

“A falação de Janja atinge Lula nas pesquisas, enquanto Michelle faz política pelo Brasil.”

Janja faz falação e Michelle faz política pelo Brasil? É o que diz uma jornalista que não deve se considerar de direita.

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja – Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

Pode? É isso mesmo? É essa a simplificação possível hoje? É essa a munição que o jornalismo da grande imprensa oferece ao fascismo? É muito constrangedor.

(E já aviso que essa é uma pauta que não pretendo abandonar tão cedo.)

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