A longa reportagem do Fantástico desse domingo, sobre a investigação de corrupção na Secretaria de Educação (Smed) de Porto Alegre, com licitações fraudadas e outros rolos, esqueceu de citar um nome Importante sob suspeita e que também foi investigado pela polícia e pelo Ministério Público.
O Fantástico esqueceu de dizer que Pablo Melo, filho do prefeito Sebastião Melo (MDB), foi investigado e chegou a ter o mandato de vereador pelo mesmo partido suspenso pela Justiça, por causa de indícios de que intermediava negociações entre corrompidos e corruptores dentro da secretaria.
Por que a longa reportagem não citou o filho do prefeito, se ele também é investigado pela suspeita de lavagem de dinheiro ao destinar R$ 391 mil via PIX a um site de apostas de futebol?
Por quê? Por que só citaram a secretária que chegou a ser presa? Por que não citaram nem o prefeito, se ele é o gestor do município e pai do suspeito de atuar como intermediário dentro da Secretaria de Educação?
Publicado originalmente no Blog do Moisés Mendes
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