Em Brasília, a agenda econômica está centrada em quatro temas essenciais: a reforma tributária, a compensação pela desoneração da folha de pagamento, a dívida dos Estados e os detalhes dos cortes de gastos. Em relação à compensação, o Senado tem até 16 de julho para aprovar as medidas necessárias, pois este é o prazo final estabelecido pelo STF para manter o benefício com fontes de financiamento identificadas. A equipe econômica debate entre compensar ou aumentar as taxas novamente, mas o Senado tem se mostrado hesitante, postura que também permeia as discussões sobre as dívidas estaduais. Isso demonstra a crescente influência do Congresso nos destinos econômicos do país. Portanto, será fundamental observar as negociações sobre a sucessão de Arthur Lira na Câmara dos Deputados, pois essas definirão a direção das políticas. Organizar essas questões não será uma tarefa fácil.