A principal espécie responsável pelos acidentes é o ‘Tityus serrulatus’, conhecido como escorpião-amarelo, altamente adaptável ao ambiente urbano. “Todos estão suscetíveis, pois as residências são interligadas pela rede de esgoto”, alerta Eliane Candiani Arantes, pesquisadora da USP de Ribeirão Preto.
Segundo a Covisa, três espécies de escorpião são de maior risco à saúde pública em São Paulo: Tityus bahiensis (marrom), Tityus serrulatus (amarelo) e Tityus stigmurus (amarelo do nordeste).
A médica Camila Prado, do Centro de Controle de Intoxicações da Unicamp, afirma que é essencial procurar atendimento médico o mais rápido possível. “Crianças com menos de 10 anos são mais suscetíveis a quadros graves”, explica.
Em caso de picada, é recomendado lavar o local com água e sabão, evitar o uso de qualquer produto caseiro e procurar imediatamente uma unidade de saúde para atendimento adequado.
A Prefeitura de São Paulo e especialistas orientam que a população mantenha quintais e jardins sempre limpos, livres de entulhos e folhas secas. Também recomendam sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, instalar telas em ralos, tampar frestas nas paredes e armazenar o lixo de forma adequada. Além disso, o uso de luvas ao manusear materiais de construção ou entulho é essencial para evitar acidentes.
A Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ) da cidade realiza inspeções e distribui material informativo para a população. Os moradores que encontrarem escorpiões podem registrar uma solicitação no canal SP156 (via app, site ou telefone).
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