Relatório divulgado pela Fundação Florestal (FF) aponta que mais de 20 toneladas de lixo foram recolhidas do oceano, ilhas e manguezais no litoral paulista. Os dados são referentes ao programa Mar sem Lixo, promovido pela Fundação Florestal, e referem-se a um período de apenas oito meses, de novembro de 2023 a junho de 2024.
O programa conta com a orientação dos trabalhadores e trabalhadoras da Fundação, com a parceria da população local, em especial dos pescadores dos municípios atendidos.
Segundo a FF, a iniciativa engloba os seis municípios atualmente beneficiados pela iniciativa – no litoral norte e sul e na Baixada Santista. A cidade de Guarujá foi o município que teve a maior quantidade de lixo recolhida (8,5 toneladas, ou 42% do total), seguido de Cananeia (3,5 toneladas), Bertioga (3,2 toneladas), Ubatuba (2,5 toneladas), São Sebastião (1,9 tonelada) e Itanhaém (230 quilos). Do total de lixo recolhido nesses oito meses, 6,9 toneladas foram retiradas do mar e 13,2 toneladas, de manguezais e ilhas.
Para a direção do Sintaema, entidade que representa os trabalhadores e trabalhadoras da FF, a ação compõe um leque de iniciativas que a Fundação executa em prol do meio ambiente, da saúde e da vida marinha em nosso Estado. Em 38 anos, a Fundação Florestal realiza um papel central em nosso estado, por isso lutamos não só pela valorização de quem constrói a Fundação, mas pelo fortalecimento desta importante instituição”, destaca o Sindicato.
Com o Mar sem Lixo, a Fundação Florestal cria mecanismos de incentivo para a melhoria ambiental do nosso litoral, dando mais um passo para a preservação dos ecossistemas marinhos.
Sobre o programa
O Mar Sem Lixo foi iniciado em junho de 2022 em Cananeia, Itanhaém e Ubatuba, onde foram recolhidas três toneladas de junho de 2022 a setembro de 2023; em novembro passado, foi expandido para Bertioga, Guarujá e São Sebastião, o que levou a um grande salto no recolhimento de materiais, com mais 20 toneladas.
Em número de itens, o plástico é o campeão, com 90,7%. Além disso, também são coletados vidros, latas, pneus e tecidos. As embalagens de alimentos industrializados representam 63% do total coletado, principalmente as de macarrão instantâneo, salgadinhos, garrafas de refrigerante e sachês de molho e maionese.
Com informações da Fundação Florestal
