A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), sob a presidência da engenheira de Alimentos Nilda de Fátima Ferreira Soares (foto/reprodução internet), está liderando a catalogação dos microrganismos presentes no queijo Minas artesanal. A intenção é formar uma coleção microbiológica, chamada Queijoteca Artesanal, elencando as particularidades responsáveis pelo sabor, textura, aromas e regionalidades da iguaria, que são variáveis conforme rebanho, clima, localidade e modos de fazer.
O trabalho envolve a participação de produtores, associações e instituições parceiras da Rede Mineira de Pesquisa em Queijos Artesanais (RMQA). O acervo microbiológico será um recurso para pesquisas, preservação do patrimônio genético e controle de qualidade dos fermentos naturais já adaptados às realidades locais.