Em carta aberta, organizações da engenharia e da sociedade civil alertam para o estado crítico do sistema ferroviário do Rio de Janeiro e cobram respostas urgentes do governador Cláudio Castro (PL), do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), e dos prefeitos da Região Metropolitana.

O documento denuncia o abandono da malha ferroviária, a falta de planejamento integrado e o desmonte das concessões, além de exigir medidas imediatas para evitar o colapso definitivo do setor, considerado essencial para a mobilidade urbana e o desenvolvimento regional.

“A população que mora ou trabalha na Região Metropolitana do Rio de Janeiro vive, há muitos anos, uma verdadeira luta diária ao fazer seus deslocamentos, seja para trabalhar, estudar, buscar atendimento de saúde ou, por fim, para lazer. A situação piorou gradativamente, mesmo após a concessão da gestão dos trens metropolitanos à SuperVia, em 1998”, diz a carta.

As entidades também cobram resultados concretos do Grupo de Trabalho criado pelo governo estadual em outubro de 2024, cuja atuação até agora não teria apresentado avanços significativos.

Ao todo, 21 organizações assinam a carta, entre elas o Clube de Engenharia do Brasil, o Senge-RJ (Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro), a Seaerj (Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro), a Fisenge (Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros), o Comitê Por Um Trem em Movimento e o FMU (Fórum Permanente de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana do Rio de Janeiro).

Leia abaixo a íntegra da carta.

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Last Update: 18/06/2025