Na 53ª edição da Universidade de Férias do Partido da Causa Operária (PCO), o maior curso de formação marxista da esquerda brasileira, os participantes terão uma oportunidade única: estudar em profundidade a teoria marxista da revolução. E, com isso, adquirir ferramentas para melhor compreender o papel revolucionário da República Islâmica do Irã no mundo atual.
O curso discutirá uma questão essencial para o marxismo hoje: a luta de classes se expressa, na época do imperialismo, como a luta entre os povos oprimidos e o imperialismo. Os países coloniais e semicoloniais não apenas resistem à dominação, mas em muitos casos se tornam forças de vanguarda do processo revolucionário mundial.
O Irã se destaca como um exemplo vivo. A revolução de 1979 derrubou um regime pró-imperialista sanguinário — o xá Reza Pahlavi — e instaurou uma república que, desde então, não se curvou às pressões do imperialismo norte-americano, europeu ou sionista. Ao contrário: enfrenta-os abertamente, apoiando concretamente as forças de resistência armada em toda a região.
Nos dias de hoje, não há nenhuma outra força política nacional no mundo com a mesma atuação decisiva que o Irã exerce na luta contra o imperialismo:
- O apoio direto e material à resistência palestina, que enfrenta uma das mais bárbaras ofensivas do imperialismo desde a Segunda Guerra Mundial.
- O apoio ao Hesbolá, no Líbano, que representa uma linha de frente militar contra a entidade sionista.
- A aliança com os combatentes do Iêmen, que resistem heroicamente aos ataques imperialistas na Península Arábica.
- A confrontação direta, militar e diplomática, contra o Estado sionista e os Estados Unidos, inclusive com ações armadas sem precedentes.
Nada disso é episódico. Trata-se de uma posição revolucionária consciente, estabelecida ao longo de décadas, baseada em princípios de independência nacional e solidariedade com os povos oprimidos.
Ao contrário de outras experiências profundamente limitadas, o Irã não é apenas um país oprimido que se defende. É um país que intervém de maneira ativa no processo de desestabilização do imperialismo, cumprindo um papel internacional revolucionário.
Trata-se da mais importante força anti-imperialista do mundo na atualidade. Algo sem precedentes no Oriente Médio, nem mesmo nas grandes experiências nacionalistas do século passado — como o Egito de Gamal Abdel Nasser — que não alcançaram a mesma profundidade, nem a mesma projeção.
Para entender o Irã, é preciso romper com todos os preconceitos da imprensa burguesa, das ONGs e das instituições do imperialismo. E, para isso, é preciso ter uma formação teórica sólida, enraizada no marxismo revolucionário.
Na Universidade de Férias, você estudará, as leis do processo revolucionário, incluindo a teoria da revolução permanente e sua aplicação nos países atrasados e a luta revolucionária em países como China, Rússia e Irã. Também será parte do programa a a crítica marxista às ideologias identitárias e às campanhas de difamação promovidas pelo imperialismo.
A 53ª Universidade de Férias é uma experiência obrigatória para quem quer compreender, de fato, a luta revolucionária no século XXI. O curso acontecerá entre os dias 6 e 13 de julho, em Sorocaba, São Paulo. Aqueles que não puderem participar presencialmente, também poderão acompanhar o curso em sua modalidade online.
Inscreva-se agora acessando o portal da Universidade de Férias.