Enquanto os índios estiveram desarmados, invasões irão continuar

O governo federal iniciou, na segunda-feira (10), a sétima operação para expulsar desmatadores, grileiros e outras pessoas envolvidas em atividades ilegais da Terra Indígena Araribóia, no Maranhão.

O setor que mais ameaça os índios é o da extração de madeira, além de pecuária irregular e os tentativas dos latifundiários de tomar as terras. A operação federal visa combater essas atividades ilegais e outras ameaças que possam ser identificadas durante o processo.

A operação é coordenada pela Casa Civil e pelo Ministério dos Povos Indígenas, com a participação de mais de 20 órgãos federais, incluindo o Ministério da Justiça, o IBAMA, a Funai, o Ministério da Defesa e a Abin.

A ação foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal e pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, uma organização sediada em Washington, o que é uma ingerência sobre o Brasil.

O caso mostra que a solução da polícia não é real. Os índios precisam ter o controle da sua terra, isso implica em ter o controle da sua exploração econômica e também da sua segurança. Esse controle deveria ser feito em parceria com o Estado, que auxiliaria no armamento e no treinamento dos índios bem como no investimento na economia.

Qualquer solução que não essa deixa os índios como vítimas dos poderes econômicos que existem na região. E nesse caso o envolvimento do imperialismo já aparece.

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