As empresas do jornalista Rodrigo Bocardi, demitido da Globo na noite de quinta-feira (30) por descumprir “normas éticas”, acumulam mais de R$ 2,3 milhões em dívidas tributárias.
O ex-apresentador do telejornal Bom Dia São Paulo mantinha aberta três empresas em seu nome: a Free Live Produções e Editora (desde 1997), a DigLog Produções e Editora (desde 2015) e a Digital 720 (aberta em 2017), todas registradas como “produtoras de vídeo e publicidade”.
Segundo a Splash, a Free Live e a Diglog estão na lista de devedores da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A lista não inclui débitos que possam ter sido parcelados pelo apresentador.
A Free Live acumula uma dívida de R$ 1.888.136,07. A empresa, que tem como sócia a esposa do jornalista, a empresária Ana Claudia Bernardino Bocardi, foi aberta com um capital social de R$ 1.000.
A empresa está sediada em São Paulo e tem como atividades “a produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão”.
Já a DigLog, que presta serviços de consultoria em publicidade e organização de eventos, tem um débito de R$ 412.164,21. A dívida da empresa com o Simples Nacional está em R$ 395 mil.
Em 2019, Bocardi foi condenado pela Justiça de São Paulo a pagar R$ 580.772,69 ao Banco Itaú. Segundo a 1ª Vara Cível, o ex-âncora da Globo não pagou parcelas de um empréstimo firmado no início daquele ano com a instituição financeira.
