O governo federal repassou R$ 3,6 milhões para a empresa que cuidava da ponte Juscelino Kubitschek, que desabou no último domingo (22), entre Maranhão e Tocantins. O acidente deixou oito mortos e nove desaparecidos.
Segundo a coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles, a Matera Engenharia foi contratada pelo valor para a manutenção da ponte e foi alvo de uma punição imposta pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), vinculado ao Ministério dos Transportes, por irregularidades em contratos.
A empresa está proibida de celebrar contratos com a União desde novembro e a sanção dura até janeiro de 2025. A punição foi imposta por conta de um contrato de R$ 4,4 milhões firmado em 2021 que previa a manutenção de rodovias federais, entre elas a BR-226, que cruza a ponte Juscelino Kubitschek.
O contrato específico para a manutenção da ponte foi firmado em 2021 e, segundo o Ministério dos Transportes, o valor foi destinado para limpeza e substituição de juntas de dilatação, muro de arrimo em pedra, recomposição de erosão, injeção de fissuras em estruturas de concreto e recomposição de dreno.
No total, a Matera Engenharia tem R$ 276 milhões em contratos firmados com o governo federal e já recebeu R$ 1,3 milhão em emendas parlamentares. O acordo para cuidar da estrutura ocorreu no âmbito do Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (Proarte), que trata de grandes obras, como túneis, viadutos, passarelas, estruturas de contenção e pontes.
Após o acidente, o ministro do Transporte, Renan Filho, anunciou que o governo vai destinar entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões para a reconstrução da ponte. A expectativa é que a obra seja concluída em 2025.
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