Ao votar neste domingo (28), o presidente venezuelano Nicolás Maduro disse a jornalistas que o resultado das urnas será respeitado. Cerca de 21 milhões de eleitores estão escolhendo quem vai comandar o país entre 2025 e 2031.
“Eu creio que você não me escutou. Sou Nicolás Maduro, presidente, e reconheço o árbitro eleitoral. O que ele disser será reconhecido, defendido pelas Forças Armadas e por nosso povo”, disse o presidente diante da insistência de uma jornalista sobre o reconhecimento do resultado das eleições.
Maduro enfrenta nove adversários entre os quais Edmundo González Urrutia, principal candidato da oposição.
As pesquisas naquele país são divergentes com prognósticos que dão ampla margem de diferença tanto para Maduro quanto para Urritia.
O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Elvis Amoroso, disse que cada uma das atividades estabelecidas no cronograma eleitoral foi realizada com transparência e com a participação de organizações políticas e observadores internacionais.
Chegaram ao país 600 observadores que puderam testemunhar a instalação de 30.299 seções eleitorais com 21 milhões de eleitores habilitados.
Esta é a primeira eleição, desde 2015, em que toda a oposição aceitou participar do pleito. Desde 2017, os principais partidos de oposição vinham boicotando as eleições nacionais.
A Venezuela enfrenta um bloqueio financeiro e comercial pelo menos desde 2017, quando potências como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e União Europeia passaram a não reconhecer a legitimidade do governo Maduro.
Com informações de agências