O processo de privatização da Sabesp está na etapa final com a venda de ações da empresa e o anúncio da publicação do prospecto da oferta pública de ações.
Entre os dias 24 e 28 de junho, empresas credenciadas na Bolsa de Valores brasileira (B3) poderão fazer propostas para adquirir 15% das ações da Sabesp. As duas empresas que oferecerem o maior valor por ação serão selecionadas no próximo dia 28, e posteriormente, competirão para ver qual oferecerá mais recursos ao governo de São Paulo.
O resultado final da vencedora será anunciado no dia 15 de julho, com a liquidação da operação prevista para ser concluída no dia 22 do mesmo mês.
Além disso, a partir do dia 1º de julho, será aberta a venda de mais 17% das ações da Sabesp, permitindo que investidores aptos a operar no mercado de ações, incluindo pessoas físicas, possam adquirir os papéis. Até esta sexta-feira, o governo paulista detinha 50,3% das ações da Sabesp. Com o processo de privatização, a participação do poder público será reduzida para 18%.
Mesmo após a venda, o governo manterá poder de veto em algumas decisões estratégicas da empresa. O projeto que autorizou a privatização da Sabesp foi aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo em dezembro de 2023, e posteriormente, pela Câmara Municipal da capital em 2 de maio deste ano.
Atualmente, quase metade das ações da Sabesp está sob controle privado, sendo que parte delas é negociada na B3 e outra parte na Bolsa de Valores de Nova York, nos Estados Unidos. Em 2022, a estatal registrou um lucro de R$ 3,1 bilhões. Desse montante, 25% foram distribuídos como dividendos aos acionistas e R$ 2,4 bilhões foram destinados a investimentos.
Com operações em 375 municípios e atendendo 28 milhões de clientes, o valor de mercado da Sabesp alcançou R$ 39,1 bilhões em 2022. O processo de privatização é visto pelo governo de São Paulo como uma oportunidade de aumentar a eficiência e os investimentos na companhia, enquanto se reduz a participação estatal direta na gestão da empresa.
O avanço na privatização da Sabesp ocorre em um contexto de debate sobre a eficiência e a qualidade dos serviços prestados pelas empresas privadas em setores essenciais.
O que Tarcísio fez foi a entrega pura e simples, sem abrir espaço para o debate.
Agora pe aguardar as consequência da iniciativa e torcer para dar certo, ainda que as chances de dar tudo errado é bastante grande.
O governo Tarcísio argumenta que a privatização trará mais investimentos e melhorará os serviços oferecidos à população, enquanto críticos alertam para possíveis aumentos de tarifas e redução na qualidade do serviço.