O presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou nota lamentando a morte da escritora Marina Colasanti nesta terça-feira (28), aos 87 anos. A causa da morte não foi divulgada pela família. O presidente diz que o Brasil perdeu uma múltipla artista.
“Entre contos, poesias, crônicas e livros infanto-juvenis, construiu uma obra literária que cativou diferentes gerações de brasileiros de todas as idades. Ao longo de sua trajetória, Colasanti atuou como escritora, contista, jornalista, tradutora e artista plástica”, lembra Lula.
Ele diz que a escritora se consolidou como uma das mais importantes profissionais da literatura nacional contemporânea, com um legado de mais de 70 obras.
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“Recebeu diversos prêmios literários, como o Jabuti, um dos mais importantes do Brasil, em que foi contemplada sete vezes em diversas categorias”, destaca o presidente.
A escritora nasceu na cidade de Asmara, então capital da Eritréia, país do Chifre da África, localizado no Mar Vermelho. Marina também viveu na Líbia e na Itália, antes de emigrar com a família para o Rio de Janeiro na década de 40. Ela fazia parte de uma família de escritores e artistas e estudou na Escola Nacional de Belas Artes. Além de escrever, também ilustrou muitas de suas obras.
Marina trabalhou no Jornal do Brasil e na Editora Abril e continuou colaborando como colunista e cronista para diversos veículos ao longo de sua carreira. Também apresentou programas na extinta TVE e traduziu diversas obras italianas para o português.
Marina se declarava feminista e foi uma das integrantes do primeiro Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. Muitos de seus livros refletem sobre o lugar da mulher na sociedade e trazem protagonistas femininas.
Com informações da agência gov e Agência Brasil