Foram analisados dados de 94 mil grupos no Telegram e no WhatsApp e identificado um aumento expressivo nas menções à denúncia. No WhatsApp, houve um crescimento superior a 35 vezes, enquanto no Telegram o volume de discussões aumentou mais de cem vezes.
Entre os conteúdos mais compartilhados está um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que, sem apresentar provas, sugere que a denúncia ocorreu após pesquisas indicarem uma possível vitória de Bolsonaro sobre Lula em um eventual segundo turno.

Também viralizou um vídeo do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que caracteriza as punições relacionadas aos atos de 8 de janeiro como “vingança política” e alega que a denúncia busca desviar atenção de protestos marcados para 16 de março.
Outro ponto de destaque é a crescente mobilização em torno de uma possível intervenção de Donald Trump. Mensagens em grupos bolsonaristas demonstram esperança de que o ex-presidente norte-americano poderia agir de alguma forma em apoio a Bolsonaro.
De acordo com Luis Fakhouri, sócio da Palver, “o relatório mostra que uma das principais narrativas em ascensão é a de Bolsonaro como vítima de perseguição judicial. Como a denúncia já era esperada, o tema vem sendo trabalhado nesses grupos há tempos. O que chama atenção agora é a tentativa de envolver Trump como um elemento de esperança para a base bolsonarista”.
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