O Brasil está virando a página do negacionismo ao registrar um aumento de mais de 180% no número de municípios com mais de 95% de cobertura vacinal infantil. São resultados absolutamente exitosos que mostram o cuidado do governo do presidente Lula com a população, fruto do trabalho intenso de reconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS) e do lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação em 2023.
Dados do Ministério da Saúde mostram que a meta para a segunda dose da vacina tríplice viral, que previne o sarampo, a caxumba e a rubéola, foi alcançada em 2.408 municípios brasileiros.
Este número é bem maior que os 855 municípios registrados em 2022, último ano do desastroso governo Bolsonaro. Seus incompetentes ministros da Saúde ajudaram a derrubar a cobertura vacinal no Brasil, desmantelando um programa que sempre foi referência dentro e fora do país, o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Mas isso ficou para trás. O Brasil voltou a ser referência mundial em vacinação e recebeu, em novembro, o certificado de eliminação do sarampo, da rubéola e da síndrome da rubéola congênita, emitido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). De 2018 a 2022, o sarampo matou 40 crianças devido ao desmonte criminoso do PNI, que ficou mais de sete meses sem coordenação entre 2021 e 2022.
“Ao fortalecer o sistema de saúde e investir na atenção primária, criamos condições para que a vacina chegue a todos. O Movimento Nacional pela Vacinação foi um marco e com o apoio de parceiros nacionais e internacionais, hoje colhemos os frutos desse trabalho”, festejou a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Ela apontou que o governo obteve sucesso em sua meta de retomar e ampliar as coberturas vacinais. Nas redes sociais ela destacou que o país está voltando ao lugar de onde jamais deveria ter saído.
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Em 2024, o governo federal reverteu a tendência de queda vacinal e 15 das 16 vacinas recomendadas para as crianças tiveram a cobertura aumentada, resultado do Movimento Nacional pela Vacinação, lançado em 2023.
Mais conquistas
A cobertura da primeira dose de tríplice viral registrou crescimento de 55,7%. Foram 3.870 cidades em 2024, diante das 2.485 de 2022.
A meta para a Vacina Oral Poliomielite (VOP) teve alta de 93%, com o número de municípios que alcançaram a meta passando de 1.466 em 2022, para 2.825 em 2024. O Brasil está há 34 anos livre da poliomielite graças à vacinação em massa da população.
Para deixar o esquema vacinal ainda mais seguro e para garantir que a poliomielite não volte, em novembro o Ministério da Saúde substituiu a VOP, conhecida como gotinha, por uma dose de Vacina Inativada Poliomielite (VIP) que é injetável.
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Retomada da cultura de vacinação
O esforço liderado pelo governo federal permitiu ao Brasil sair do ranking dos 20 países com mais crianças não vacinadas. O conjunto de ações do governo para que a população brasileira tenha a proteção vacinal incluiu, além da reconstrução do SUS, as campanhas para a retomada da confiança nas vacinas e da cultura de vacinação do país.
O icônico personagem Zé Gotinha foi retomado e desempenhou um papel fundamental no Movimento Nacional pela Vacinação. O próprio presidente Lula se envolveu diretamente ao tomar vacina, dando importante exemplo para o Brasil que havia acabado de derrotar um governo negacionista, com herança de graves quedas na cobertura vacinal desde 2016.
Em fevereiro de 2023, o presidente recebeu dose bivalente da vacina contra a Covid aplicada pelo vice, Geraldo Alckmin, que é médico, no primeiro dia do Movimento Nacional pela Vacinação.
Mais vacinas que nos quatro anos anteriores
A operação Gota, do Ministério da Saúde, fez chegar vacinas em locais de difícil acesso, segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
“Conseguimos vacinar mais pessoas em 2023 do que nos quatro anos anteriores, graças a um esforço conjunto e integrado. Chegar até as comunidades mais isoladas, por meio da Operação Gota, por exemplo, foi essencial para atingirmos essa meta e garantir a proteção de todas as crianças e comunidades”, salientou.
Em 2023, o Ministério da Saúde retirou o sigilo dos estoques e dos descartes de vacinas e outros insumos. Mais de 12,3 milhões de doses de vacinas que seriam perdidas foram utilizadas e, com isso, foi evitado um desperdício de quase R$ 252 milhões. Em 2024 serão destinados R$ 7 bilhões dentro do Plano de Vacina para 2025 que prevê a compra de pelo menos 260 milhões de doses, garantindo o abastecimento em todo o país.
Estados com 100% da demanda atendida
O Ministério da Saúde informou que em dezembro enviou 100% da demanda de imunizantes apresentada pelos estados e que todas as vacinas do calendário básico estão com estoques abastecidos.
“O Brasil enfrentava quedas na cobertura vacinal desde 2016. Na Saúde, a reversão da tendência é atribuída ao lançamento do movimento nacional pela vacinação, em 2023”, publicou o colunista Lauro Jardim do jornal O Globo.
Da Redação, com Agência Gov