Um governo submisso ao imperialismo
O governo alemão é diretamente responsável pela verdadeira catástrofe social atual. Há um colapso dos serviços públicos, demissões em massa e uma queda violenta do poder de compra dos salários em função da aceleração da inflação.
O governo é um representante fiel do grande capital financeiro e industrial, que vira as costas à classe trabalhadora.
A volta do nazismo
A Alemanha está vivendo uma onda direitista com o grande crescimento da popularidade da CDU e sobretudo a ascensão meteórica dos nazistas da AfD.
A AfD acaba de ganhar um apoio internacional de peso. O bilionário Elon Musk está tentando influenciar o resultado.
A crise do capitalismo alemão acelera a luta de classes
A concorrência crescente da China, que está se tornando uma potência tecnológica líder, e a agressiva guerra comercial e o protecionismo dos EUA, vai atingir principalmente a Alemanha.
A fuga de capitais alemães para os EUA aumentou de 5,9 bilhões de dólares em 2022 para 15,7 bilhões de dólares em 2023, afetando fortemente a indústria alemã.
A alternativa dos trabalhadores
A alternativa dos capitalistas é desindustrializar e levar os seus investimentos para onde possam explorar ainda mais a classe trabalhadora.
A reestatização das empresas privatizadas e a exigência de gastos do governo iguais para empresas e população são necessidades urgentes.
Agora, mais do que nunca, é preciso levantar a questão de uma luta unificada, e não negociar empresa a empresa a dimensão dos cortes ou que fábrica fechar ou não.
Não há dúvida: a esquerda precisa de uma alternativa política.
É necessária uma verdadeira alternativa revolucionária da classe trabalhadora que abandone uma perspectiva puramente parlamentar, tentando gerir a miséria capitalista, e que se ligue ao movimento sindical e aos movimentos sociais que lutam nas ruas, organizando a partir de baixo todos aqueles que querem fazer frente ao fascismo.