Educação em Sumaré ameaçada com modelo cívico-militar

A prefeitura de Sumaré abriu um processo de consulta pública para avaliar a adesão de escolas municipais ao programa Escola Cívico-Militar. A votação ocorrerá nas escolas municipais Magdalena Maria Vedovato Callegari e Eliana Minchin Vaughan. Este movimento representa uma séria ameaça à educação na cidade, ao buscar implantar um modelo antidemocrático e repressivo nas instituições de ensino.

Na escola Magdalena Maria Vedovato Callegari, a votação acontece nos dias 26 e 27 de junho (quinta e sexta). Já na Eliana Minchin Vaughan, a consulta será nos dias 1º e 2 de julho. A iniciativa visa supostamente garantir a participação da comunidade escolar na decisão. O processo ocorrerá durante o horário regular de aulas nas dependências das escolas. O cronograma está dividido em três etapas.

Defendido por setores reacionários justamente por colocar professores e estudantes sob os cuidados da PM, o modelo cívico-militar representa um ataque frontal à autonomia pedagógica e às liberdades democráticas dentro das escolas. Por essa razão, a comunidade escolar de Sumaré – em espcial os estudantes, professores e funcionários – precisa se unir e lutar contra a adesão a esse modelo.

A imposição de um modelo cívico-militar é uma medida dos fascistas que visa controlar a juventude e suprimir o pensamento crítico. É preciso que as escolas sejam espaços de liberdade e aprendizado, e não de doutrinação militar. A luta contra a militarização das escolas é uma defesa da educação pública e dos direitos democráticos de todos.

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