O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, trocará o PSDB, partido que é filiado há mais de 20 anos, pelo PSD nesta sexta-feira 9. A decisão, esperada há semanas por quadros do tucanato, foi anunciada pela sigla comandada por Gilberto Kassab.

A cerimônia ocorrerá em São Paulo, na sede do diretório pessedista, às 15h. Em uma carta aberta, o governador agradeceu ao PSDB e justificou sua saída afirmando que “as circunstâncias do cenário político e eleitoral, tanto no Rio Grande do Sul quanto no Brasil, exigem novos caminhos”.

Leite tem pretensão de disputar a presidência da República em 2026, mas há quem defenda uma candidatura ao Senado nas próximas eleições. O político gaúcho já havia recebido um convite para integrar as fileiras do PSD em 2022, mas recusou a filiação.

Embora tenha sua história entrelaçada com a redemocratização do Brasil, o PSDB não tem conseguido empolgar os eleitores. Em 2022, por exemplo, perdeu nas urnas o histórico domínio sobre São Paulo.

O ano passado marcou o auge da crise tucana, com o pior desempenho eleitoral de sua história: o partido não elegeu prefeito em nenhuma capital. Isso tem acelerado o desembarque de figuras-chave da legenda, que saído do partido com 2026 em vista.

Em fevereiro, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, também deixou o tucanado e filiou-se ao PSD. Há a expectativa de que Eduardo Riedel, do Mato Grosso do Sul, também deixe o PSDB, ainda que não se tenha certeza sobre seu destino partidário – ele recebeu convites de Kassab e do PP, presidido por Ciro Nogueira.

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Last Update: 08/05/2025