Quando Lula (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) decreta que “não tem macroeconomia, não tem câmbio” e que basta pôr dinheiro no bolso do povo para tudo se resolver, ele não simplifica: ele deforma. Economia não é caixa eletrônico abastecido por discurso. É engenharia fina, cheia de engrenagens que rangem quando alguém resolve ignorá-las. Dinheiro circulando sem produtividade vira inflação. Sem âncora fiscal, vira desconfiança. Sem investimento, vira consumo curto e ressaca longa. Não industrializa; empobrece. Não estabiliza preços; corrói salários. É o velho truque de confundir alívio imediato com solução estrutural. A fala não é erro técnico — é escolha política. Prefere o aplauso fácil ao diagnóstico honesto. Trata o eleitor como plateia, não como cidadão. Vende atalho onde só existe caminho difícil. Promete abundância hoje e terceiriza o desastre para amanhã. No fundo, não há plano, há slogan. Não há política econômica, há retórica. O resultado é conhecido: crescimento artificial, inflação real e conta explosiva. Não é otimismo. É irresponsabilidade com crachá presidencial.
STF mantém regra que reduz aposentadorias por invalidez
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira 18, validar a regra da reforma da Previdência de 2019 que reduziu o valor das…