No primeiro semestre desse ano, o porto da cidade ocupada de Isdud (chamada pelos sionistas de Ashdod), registrou uma perda de 7,26 milhões de dólares em sua atividade comercial (aproximadamente 27 milhões de shekels – moeda israelense).
Segundo relatório publicado no portal sionista Calcalist, grande parte das perdas do porto ocorreram no segundo trimestre de 2024, quando o prejuízo foi de 20 milhões de shekels, em comparação a um lucro de 30,8 milhões no mesmo período de 2023. Desse modo, entre janeiro e junho do presente ano, o porto de Isdud (Ashdod) perdeu um total de 71,2 milhões de shekels. Desse total, houve uma perda operacional de 60 milhões, em comparação a um lucro de 58 milhões em 2023.
Ressalta-se que o porto de Isdud (Ashdod) havia se tornado o segundo porto mais importante de Israel, após o declínio de 85% da atividade comercial do porto de Eilat, no final de 2023, declínio este que se deu em razão principalmente da ação revolucionária do Iêmen no Mar Vermelho contra navios vinculados a Israel.
Diante da ameaça de que uma guerra contra o partido revolucionário libanês Hesbolá seja deflagrada, há o temor entre os sionistas de que o comércio marítimo de Israel seja ainda mais prejudicado, pois o porto de Haifa está ao alcance do Hesbolá.