O Papa Francisco, conhecido por sua defesa dos mais pobres e pela crítica ao sistema econômico global, inspirou a criação do movimento econômico “A economia de Francisco” (EoF)
O movimento, que reúne jovens economistas, empreendedores e pesquisadores de todo o mundo, busca promover uma economia mais inclusiva e sustentável, com foco na dignidade humana, justiça social e respeito ao meio ambiente.
A ideia surgiu de um convite feito pelo próprio Papa em 2019, em uma carta enviada a jovens de todo o mundo. O pontífice propôs a construção de uma economia que “gera vida e não mata”, uma economia que “inclui e não exclui”, defendendo que o sistema deveria ser a serviço das pessoas, respeitando a natureza e combatendo a pobreza.
Hoje, presente em mais de 20 países, incluindo o Brasil, o movimento busca engajar jovens em eventos locais e globais. Em 2022, após ser adiado pela pandemia, o encontro presencial em Assis, Itália, finalmente aconteceu.
Na ocasião, os participantes assinaram um pacto com o Papa, comprometendo-se a transformar suas práticas econômicas em uma “economia do Evangelho”, que respeitasse o trabalho digno e que buscasse erradicar as desigualdades sociais.
No campo do empreendedorismo, o movimento oferece apoio a negócios que seguem os princípios da economia de Francisco.
Através de mentorias, workshops e eventos de networking, jovens empreendedores são incentivados a criar iniciativas que contribuam para uma economia mais justa e ambientalmente responsável.
A “economia de Francisco” é guiada por 12 pilares, que incluem políticas para a felicidade, a defesa de energias limpas, a valorização do trabalho digno e, entre outros, a proteção dos recursos naturais.
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