Os últimos dois anos têm sido de recuperação e estabilidade para a economia brasileira, com indicadores que apontam para um cenário de crescimento robusto e melhoria da qualidade de vida da população.
“Disseram que o PIB não crescia: está crescendo a uma razão de mais de 3%; que a inflação iria aumentar: temos a menor média anual em 30 anos; que não íamos ter emprego: temos o menor desemprego da história; que o preço dos alimentos estouraria: a dupla feijão e arroz, por exemplo, teve queda de valor na casa dos dois dígitos”, afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE).
Como salientou o senador, a inflação, um dos principais desafios do Governo, registrou média anual de 4,73% no período atual, significativamente abaixo dos 6,17% observados nos quatro anos anteriores, e também da média dos últimos 30 anos (6,5%).
O controle da inflação tem um impacto direto no poder de compra das famílias. Enquanto a subida dos alimentos no ano passado foi de 8%, o crescimento da renda familiar geral alcançou 10%, e, entre as famílias mais pobres, surpreendentes 19%.
“O governo do presidente Lula trabalha incansavelmente para melhorar a vida dos brasileiros, especialmente os mais pobres”, resumiu a senadora Teresa Leitão (PT-PE).
Trabalho e redução de desigualdades
“A economia tem crescido acima de todas as expectativas e o nível de renda das famílias também, acima do que elas vinham tendo. Isso movimenta o comércio e a economia como um todo”, explicou o líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
O mercado de trabalho reflete essa dinâmica positiva, com a taxa de desemprego atingindo 6,6% no primeiro trimestre e com projeção de chegar a 5,9% até dezembro. A informalidade recuou para 37,9%, uma das menores taxas desde 2015.
A melhoria nos indicadores sociais é notável: o Índice de Gini, que mede a desigualdade de renda, atingiu o nível mais baixo da história no ano passado, enquanto a renda per capita domiciliar mensal alcançou o maior patamar desde 2012. O combate à fome também apresentou resultados expressivos, com o número de pessoas em situação de insegurança alimentar grave caindo de 17,2 milhões em 2022 para 2,5 milhões em 2023, uma redução de 85%.
No campo da produção, o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre avançou 1,4%, superando o crescimento de países da OCDE e do G7 (ambos com 0,1%). A indústria registrou expansão de 3,1% no ano passado e mantém o ritmo, com alta de 1,2% em março em relação a fevereiro e 3,1% frente a março de 2024, consolidando a recuperação setorial.