É um fato notório que não há sinceridade nas declarações dos políticos norte-americanos, representantes dos dois únicos partidos dos Estados Unidos (Republicano e Democrata).
Isso fica claro quando os dois partidos, representantes das frações do grande capital imperialista, disputam o posto de quem é mais apoiador do genocídio do Estado sionista criminoso de “Israel” na Faixa de Gaza, onde mais de 2,5 milhões de palestinos estão sendo dizimados pelas bombas fornecidas pelos norte-americanos.
Foram esses que convidaram o genocida Benjamin Netanyahu, juntamente com seu ministro da Defesa, Joabe Galante, ao congresso norte-americano, onde discursou para congressistas democratas e republicanos, sendo aplaudido de pé 58 vezes.
A vice-presidente Kamala Harris se absteve de comparecer à sessão congressual, mas teve um encontro reservado com Netanyahu para discutir como os EUA podem continuar fornecendo recursos e armamentos para a “solução final” pretendida por “Israel” contra os palestinos.
A ex-presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, também se pronunciou, classificando o discurso de Netanyahu como “a pior apresentação já feita por um dignitário estrangeiro”.
Pelosi disse que gostaria que Netanyahu dedicasse seu tempo “trabalhando para alcançar um cessar-fogo”, mas isso só é possível quando os Estados Unidos e os congressistas adotarem uma resolução que interrompa o envio de armas e recursos para os genocidas.
As declarações de Pelosi e Harris são demagogia e palavras vazias, pois ao mesmo tempo que dizem ser a favor de um cessar-fogo, destina bilhões para os sionistas seguirem assassinando mulheres, crianças e idosos.
O fato é que o imperialismo lucra enormemente com o conflito e faz do massacre no Oriente Médio um ensaio geral para a expansão da guerra contra todos os povos da região.