A pressão sobre os preços dos alimentos deve diminuir nos próximos meses por conta da queda da cotação do dólar e a safra recorde esperada para 2025, segundo o ministro da Fazenda Fernando Haddad.

“O dólar estava a R$ 6,10, está a R$ 5,80. Isso já ajuda muito”, afirmou o ministro ao ser questionado sobre a mais recente ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que apontou um “cenário adverso” para a inflação dos alimentos no médio prazo.

O ministro da Fazenda também disse estar confiante com o desempenho da safra agrícola deste ano, por conta dos relatos que tem obtido do pessoal do agro de que “vai ser uma safra muito forte”.

Haddad também afirmou que variáveis econômicas como o câmbio e a inflação “se acomodam em outro patamar, e isso certamente vai favorecer”.

Segundo a última ata do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), os preços dos alimentos avançaram de forma significativa devido a fatores como a estiagem vista ao longo do ano passado, além do aumento dos preços das carnes, afetados pelo ciclo do boi.

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que a alimentação no domicílio ficou 8,23% mais cara em 2024. Juntos, alimentos e bebidas formam a categoria que liderou a inflação de dezembro medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com alta de 1,11%.

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Last Update: 04/02/2025