Notas de US$ 100 nas mãos de funcionária de agência de câmbio. Foto: Thomas Mukoya/Reuters

O dólar teve queda e a Bolsa fechou em alta nesta segunda (17). O bom resultado reflete a divulgação de dados positivos relativos à atividade econômica no Brasil e mostra a reação do mercado aos comentários do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, sobre uma recessão no país.

A moeda americana abriu a sessão estável e passou a despencar até R$ 5,665, a mínima do dia. Ao fim do pregão, o dólar teve uma baixa de 1,01%, sendo cotado a R$ 5,685. O valor é o mais baixo desde 7 de novembro, quando fechou a R$ 5,675.

A queda se dá também pela valorização de moedas emergentes no exterior frente ao dólar. O índice DXY, que mede a força do dólar em comparação com as principais moedas globais, caiu 0,3%, a 103,41 pontos, no fim da sessão.

Ibovespa, o principal índice da B3. Foto: Reprodução

A Bolsa fechou com disparada de 1,45%, aos 130.833 pontos. A máxima do dia foi de 131.313 pontos e esse foi o quarto pregão seguido de alta. Ações da Petrobras (1,85%), Vale (1,43%), Embraer (3,37%) e Itaú (3%) tiveram os maiores impactos.

A valorização do real foi impactada pela divulgação do IPC-BR (Índice de Atividade Econômica), que é considerado um sinalizador do PIB (Produto Interno Bruto) e teve uma alta de 0,9% em janeiro sobre o mês anterior. O número ficou acima da expectativa do mercado, que previa um avanço de 0,22%.

No cenário internacional, investidores reagiram às falas do secretário do Tesouro americano, que afirmou que o país pode enfrentar uma recessão no governo do presidente Donald Trump. Em entrevista à emissora NBC, ele foi questionado se existe uma garantia de que não haverá uma recessão no país e respondeu: “Não há garantias. Quem teria previsto a Covid?”.

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Last Update: 17/03/2025