Morreram na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, em São Paulo, dois homens que estavam presos sob suspeita de terem planejado o sequestro do senador e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, e do promotor de Justiça, Lincoln Gakiya, que falou com exclusividade ao GGN sobre sua luta contra facções criminosas.
Segundo informações do site UOL, o Ministério Público do Estado de São Paulo apresentou denúncia contra os presos Luís Fernando Baron Versalli, o Barão; Ronaldo Arquimedes Marinho, o Saponga; Jaime Paulino de Oliveira, o Japonês, e Elidan Silva Ceu, o Taliban, acusados pelos assassinatos.
A denúncia diz que os homens associados ao PCC que teriam planejado o sequestro de Moro e Gakiya foram mortos com requintes de crueldade. Um dos suspeitos, apelidado de Ré, foi golpeado 32 vezes com canivete e punhal na carótida e abdômen. Já o parceiro Nefo levou 40 golpes no pescoço, cabeça e abdômen. A execução foi feita a mando do PCC na capital. Tudo aconteceu enquanto outros presos rezavam no pátio.
Ainda de acordo com UOL, os assassinos de Nefo e Ré são considerados matadores contumazes e conhecidos do sistema penitenciário pela indisciplina. Eles foram condenados por crimes que variam de 30 anos a 69 anos de prisão.
Ré e Nefo foram presos em março de 2023, acusados de planejar os sequestros de Moro e Gakiya.
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