“Doe sangue. Você pode” é o mote da nova campanha do Ministério da Saúde para estimular a população a doar sangue regularmente e conscientizar sobre a importância de manter os estoques em níveis seguros. A doação é essencial para salvar pacientes submetidos a procedimentos médicos urgentes, de grande porte ou alta complexidade, como transfusões, transplantes e tratamentos oncológicos, já que o sangue não possui substitutos artificiais.

“Só dá o sangue quem acredita. Quem acredita na vida, quem acredita em sonhos, quem acredita que fazer o bem é cuidar de si e do outro. Procure o hemocentro mais próximo e ajude a salvar a vida de muitas pessoas”, diz a mensagem do Ministério da Saúde, publicada nos meios de comunicação e nas redes sociais, ao lado do vídeo da campanha.

A ação do Ministério da Saúde foi lançada no último sábado, 14 de junho — Dia Mundial do Doador de Sangue — e faz parte da estratégia anual para ampliar o número de doadores e manter os estoques de sangue e hemoderivados em níveis adequados. 

Veiculada em rádios, TVs, redes sociais, mobiliário urbano e plataformas digitais, a campanha traça um paralelo entre atitudes do cotidiano e a familiaridade da expressão “dar o sangue”. A ideia é mostrar que, se a pessoa está disposta a dar o sangue por uma causa, também pode fazê-lo para salvar vidas reais.

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Monitoramento diário 

O estoque de sangue nos hemocentros estaduais é monitorado diariamente pelo Ministério da Saúde. O número de doações no Brasil está dentro do parâmetro recomendado pela OMS, mas as campanhas anuais ajudam a ampliar o número de fornecedores. O material recebido garante também a produção de medicamentos essenciais derivados do plasma.

Em 2024, 1,6% da população brasileira fez doação. Nos últimos dois anos, houve um leve aumento de 1,9% no número de bolsas coletadas — de 3.248.737 em 2023 para 3.310.025 em 2024. Até maio de 2025, foram registradas 831.518 doações. As transfusões também cresceram: de 3.088.332 para 3.178.138 — um aumento de 2,9%.

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Solidariedade para a autosuficiência 

Além de ser um ato de solidariedade e cidadania, a doação é vital para a saúde pública. A Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados foi criada para garantir a autosuficiência e compatibilizar as ações do poder público em todos os níveis de governo.

Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos. Menores de 18 anos precisam ter autorização. Os doadores devem estar bem de saúde, não estar em jejum e apresentar documento original com foto.

Para mais informações procure o hemocentro mais próximo ou acesse a página de doação de sangue.

Da Redação, com Agência Gov

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Last Update: 17/06/2025