Docentes ameaçam paralisação em resposta à crise de distribuição de responsabilidades e autoritarismo

Nos próximos dias 13 e 14 de dezembro, a APEOESP realizará a sua I Plenária Intercongressual, com o tema “Apeoesp junto com os movimentos sociais: queremos educação e serviços públicos de qualidade para todos”, e com o objetivo de debater a atual conjuntura política, educacional e aprovar o Plano de Luta da categoria para o próximo período.

Pouco mais de mil delegados devem se reunir em um momento de enorme crise no ensino público paulista por conta dos duros ataques do governo estadual tucano-bolsonarista contra os educadores e os estudantes.

Publicamos abaixo, na íntegra, a Contribuição da Corrente Educadores em Luta (de militantes e simpatizantes do PCO) para o encontro, que será publicado para os participantes e em Boletim que vai ser distribuído na categoria.

Contribuições de Educadores em Luta

I Contra as demissões e redução de salários

Mobilizar já e preparar a greve

 

Encerramos o ano sob intensos ataques.

Poucos dias após aprovar na ALESP a famigerada PEC 09, que retira R$ 11 bilhões da Educação já em 2025, o governador Tarcísio Freitas (Republicanos) e seu secretário da Educação, Renato Feder, resolveram fazer da vida dos professores no fim de ano, um verdadeiro inferno.

Carreira no lixo

O governo aprofunda a política dos governos do PSDB (Serra, Alckmin, Dória) de jogarem na lata do lixo a carreira do magistério e destruir o ensino público.

Ainda neste ano, tivemos os leilões de privatização de escolas, a tentativa de impor os colégios militares e nossos salários estão perdendo feio para a inflação, com o Estado mais rico da federação pagando uns dos piores salários das redes públicas do País, uma das mais mal remuneradas do mundo.

Agora, impõe o limite de apenas 10% de pontos para o quesito tempo de serviço, que reflete nossa experiência profissional, dentre outras medidas que constituem uma verdadeira “reforma” administrativa.

Usando inúmeras subterfúgios como o “concurso simplificado”, reforçando sua política de que as provas valem mais do que a experiência docente, que visa prejudicar os professores com maior tempo de serviço, esses ditadores impuseram uma série de mudanças, feitas a toque de caixa, com publicações diárias do Diário Oficial, às vésperas do fim do ano letivo.

Artigo Anterior

Declínio do Poder

Próximo Artigo

Força Nacional retoma operações na reserva indígena Rio dos Índios

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter por e-mail para receber as últimas publicações diretamente na sua caixa de entrada.
Não enviaremos spam!