O mercado imobiliário brasileiro vive uma transformação acelerada impulsionada pela tecnologia. Hoje, já é possível visitar um imóvel virtualmente, assinar contratos digitais e até testar a experiência de morar em um apartamento mobiliado por um dia.
Segundo dados da consultoria Mordor Intelligence, o setor deve crescer 5,4% ao ano até 2029. A projeção tem como base análises realizadas entre 2019 e 2023, refletindo o impacto direto das inovações digitais na jornada de compra e aluguel.
Além disso, a forma de viver também está mudando. Moradores estão cada vez mais exigentes e conectados, o que pressiona os condomínios a adotarem soluções mais práticas e seguras.
Condomínios investem em soluções
De acordo com Elton Matos, CEO da Airlocker, os condomínios residenciais estão se reinventando. “As casas inteligentes são um exemplo claro dessa transformação. À medida que os hábitos evoluem, os empreendimentos investem mais em tecnologia para atender as novas expectativas”, afirma.
A Airlocker é a primeira franquia nacional especializada em armários inteligentes autogerenciáveis, e acompanha de perto as mudanças no perfil de consumo e de moradia no país.
Acesso por smartphone
Uma das inovações mais visíveis está no controle de acesso. As tradicionais chaves foram substituídas, primeiro por fechaduras digitais; agora, por sistemas controlados via smartphone. Com essa tecnologia, o morador pode abrir a porta pelo celular e autorizar visitas mesmo à distância. “Se um parente chega antes de você, é possível liberar a entrada pelo aplicativo”, explica Matos.
Essa solução elimina cópias de chaves, reduz riscos de perda e amplia o controle de quem entra e sai do condomínio.
Armários inteligentes
Com o crescimento das compras online, outro desafio nos condomínios é garantir a segurança das entregas. Para isso, os chamados smart lockers têm ganhado espaço. Eles funcionam como pontos de entrega individualizados. O morador recebe um aviso no celular e um código de acesso assim que o item é depositado.
“Isso evita que encomendas fiquem expostas em áreas comuns ou dependam de funcionários para liberação. A retirada pode ser feita no horário mais conveniente para o morador”, destaca o CEO da Airlocker.
Mercadinhos autônomos
Outra tendência nos condomínios modernos são os mercados autônomos. Neles, o consumidor faz suas compras sem contato com atendentes. A operação é 100% digital, com o uso de totens, aplicativos e sistemas de autoatendimento que identificam os itens por sensores e câmeras.
Esses espaços oferecem itens de necessidade básica, como alimentos e bebidas, sem que o morador precise sair do prédio. “A praticidade de comprar a qualquer hora é o que atrai os moradores”, aponta Matos.
Moradia conectada vira padrão
O avanço dessas tecnologias mostra que o conceito de moradia inteligente já está consolidado no mercado brasileiro. Mais do que tendência, a integração entre conveniência, segurança e autonomia tornou-se parte da expectativa de quem busca um novo imóvel.
Empreendimentos que adotam essas soluções se diferenciam e acompanham o ritmo de mudança dos hábitos urbanos – onde o tempo, a mobilidade e a experiência digital têm cada vez mais peso nas decisões de compra e aluguel.